Todo mundo quer ter sucesso. Todo mundo quer uma vida livre de preocupações, uma vida fácil e feliz. Todo mundo quer se apaixonar, ter relacionamentos ótimos, sexo incrível com pessoas de ótima aparência. Aliás, todo mundo quer ter aparência de modelo, ser popular, admirado e respeitado. Todo mundo quer ser aquele que quando chega no local todo mundo olha, todo mundo comenta, um espaço se abre para que a pessoa passe. Todo mundo quer ganhar dinheiro, comprar casas, carros, roupas, acessórios, fazer viagens, etc.
Todo mundo quer isso. Todo mundo gostaria disso. Mas ai eu te pergunto “O que você quer da vida?”. Muita gente responde essa questão com um...
“Eu quero ser feliz, ter uma família e um emprego que eu gosto e pague muito bem.”
Ou um...
“Quero ser rico(a)!”
Quer saber o que significam essas respostas? NADA. Isso mesmo que você leu, NADA. Não faz nenhum sentido.
Que tal uma pergunta mais interessante? Aliás, duas. Duas perguntas que você provavelmente nunca se fez antes. Preparado para dar uma pausa de três minutos na leitura desse artigo, se fazer as duas perguntas e pensar um pouco? Lá vai então.
Que tipo de sofrimento você quer na sua vida? Pelo que você sofreria e lutaria para conseguir?
Porque pelo que ando vendo por ai, parece que isso é realmente mais determinante para como nossa vida acaba sendo do que qualquer outra coisa.
Todo mundo quer ter um emprego foda ou empreender e atingir a independência financeira. Mas ninguém quer trabalhar 50, 60 horas por semana, pegar trânsito lento, seja de carro ou de transporte público, mexer com papeladas intermináveis, navegar por hierarquias corporativas que muitas vezes são cruéis e injustas, não quer ser mandado nem ouvir cagada de chefes. Não. As pessoas querem ficar ricas sem correr riscos, sem o sacrifício. Não querem se privar agora para poder acumular a riqueza para amanhã.
Não é preciso ser nenhum sábio para perceber que a tal felicidade que tanta gente quer, mas não sabe o que realmente é, só vem de uma maneira: esforço, luta, sofrimento. Coisas positivas são um efeito colateral de experiências negativas. E uma verdade é que não adianta o quanto você tente evitar coisas negativas, elas vão vir de uma maneira ou de outra.
O nosso comportamento, como seres humanos, em essência, é quase sempre o mesmo. Nossas necessidades, não importa de qual nacionalidade ou cultura a pessoa faça parte, são mais ou menos as mesmas. Todos nós conseguimos lidar muito bem com experiências positivas. Mas com as experiências negativas, bom... com elas são pouquíssimas pessoas que se dão bem, eu diria que quase ninguém se dá bem com experiências negativas. Portanto, o que nós conseguimos na vida não é resultado das sensações boas que desejamos. São resultado das sensações ruins que estamos dispostos à suportar para nos vermos recompensados com boas sensações.
Todo mundo quer ter sexo. Sexo com mulheres lindas e carinhosas ou com homens lindos, ricos e fiéis. Todo mundo quer um relacionamento com uma pessoa que atenda todos os seus requisitos, não importa o quanto fora da realidade essas exigências estejam. Mas não, não é todo mundo que quer se cuidar, se tornar interessante e atraente para os outros. Não é todo mundo que quer se desenvolver para poder ser mais atraente que as pessoas ao redor. As pessoas querem relacionamentos maravilhosos, sem problemas, sem preocupações. Mas não querem enfrentar conversas constrangedoras, não querem ser sinceros, não querem ter empatia pelo parceiro, não querem dividir os deveres de um relacionamento, não querem enfrentar dramas emocionais, não querem dividir os gastos, etc.
As pessoas querem ter um corpo escultural. Tanto homens como mulheres. Mas você não vai ter um corpo escultural se não estiver disposto a apreciar a dor e o cansaço físico que faz parte de quem vive dentro de uma academia ou treina fora de uma. Não vai ter o corpo legal se você não se submeter à um controle rigoroso da sua dieta. Um controle que muda toda a sua vida. Lembra do ditado “Você é o que você come!”? E se caso a pessoa tomar algum esteroide para alcançar o resultado rápido, ou seja, a parte positiva, vai pagar com a parte negativa que é perder a saúde.
As pessoas querem empreender, ficar livre de um chefe. Querem ganhar bastante dinheiro como empresários. Mas essas mesmas pessoas não querem se arriscar. Ninguém se torna um empreendedor de sucesso sem correr riscos, sem incertezas, sem cometer erros, trabalhar muito mais do que quando era funcionário, trabalhar em algo que você não tem certeza se vai ou não pra frente, trabalhar por meses a fio sem ver resultados. Eu sou um belo exemplo. Eu me formei em um bom curso universitário numa universidade federal, trabalhava em uma boa empresa na área em que me formei e até o salário era razoável. Mas eu não estava feliz. E arrisquei saindo do emprego e abrindo minha empresa em uma área que já tinha certo interesse. Os primeiros meses foram os piores da minha vida. A incerteza era constante. Eu poderia perder todas as minhas economias. Poderia me ferrar lindamente. Será que eu conseguiria retomar minha carreira anterior se eu falhasse?
O fato é que o que determina o seu sucesso, o meu e o de todo mundo, não é “O que você quer?” ou “O que você gostaria de conseguir?”. A pergunta chave é: “O quanto você está disposto à sofrer?” A sua qualidade de vida, por incrível que pareça (e isso vai atrair muito chorão para os comentários), é que não depende da qualidade das suas experiências positivas somente. Depende quase que exclusivamente da qualidade das suas experiências negativas. E quando você se torna bom em lidar com experiências negativas, você se torna um craque em lidar com a vida.
Não entendeu ainda? Vou pegar dois exemplos. Um é filhinho de papai de 18 anos que passou em um vestibular bunda de Uniesquina e ganhou um carro zero do pai. O outro é um servente de pedreiro da periferia que conseguiu comprar um golzinho quadrado 84 se arrebentando por 6 meses em várias obras, batendo massa debaixo de sol forte. O filhinho de papai ganhou o carro novo, mas ele não fez absolutamente merda nenhuma pra isso. Ou você acha que passar em vestibular de universidade privada é algo tão difícil? Ele vai ficar feliz por um tempo com as possibilidades e portas sociais que esse carro 0km vão abrir pra ele, mas logo vai se tornar algo monótono, sem importância, só mais um objeto que ele usa. Já o servente de pedreiro conseguiu seu carro velho comendo o pão que o diabo amassou. Pode ter absoluta certeza que esse cara vai valorizar muito mais esse carrinho velho, do que o filhinho de papai vai valorizar o carro zero.
“Ahh mas se meu pai me desse uma Ferrari, tipo o Eike e o Thor, eu não ligaria se veio fácil ou não.”
Provavelmente não, mas acorde paspalho. Isso não vai acontecer. Seu pai já te deu uma Ferrari ou está em vias de dar? Ele tem uma só pra ele? NÃO. Não fique viajando na maionese.
Tem muita gente que ganha dinheiro com palestras de motivação, livros, sites, etc, dizendo “Você só consegue algo se você realmente quiser aquilo!”. Mas nós geralmente queremos de verdade várias coisas. Então a lógica nos diz que essas pessoas falam apenas uma MEIA verdade.
Você tem que querer sim o objetivo. Desejar aquilo ardentemente. Mas o que eles esquecem de dizer é que se você quer os benefícios de algo na vida, você também vai ter que arcar com os custos, a experiência negativa que elas proporcionam. Por exemplo, você quer uma Ferrari? Ótimo. Mas você já viu quanto de manutenção, seguro, IPVA e gasolina vai gastar com uma Ferrari? Eu quero morar em um país desenvolvido, mas quando eu viver nesse país, vou ter que pagar impostos altos também, vou ter que dirigir igual uma velhinha para não infringir leis de trânsito rigorosas, etc. E ai? Vale a pena? Vai de cada um. No meu caso, vale.
Se você quer ter um corpo de surfista, você vai ter que querer acordar cedo em um fim de semana pra ir correr, vai ter que querer ficar dolorido de fazer barras ou flexões. Vai ter que querer evitar aquela churrascada ou pizzada com cerveja. Ou você quer ter corpo de surfista só pra usufruir da atração que gera na mulherada? Você vai ter que assumir os custos que ter um corpo de surfista exigem. Você quer ter uma mansão? Ótimo. Mas pra isso você vai ter que querer ficar trabalhando até tarde. Vai ter que querer arriscar o seu negócio fazendo uma mudança que não é muito popular entre seus funcionários/sócios. Vai ter que querer lidar com gente incompetente que acha que sabe tudo ou com gente que sabe tudo mas não é humilde. Preparado pra isso? Viver numa mansão realmente é bem legal, mas você está disposto a enfrentar os custos que viver nesta mansão vão te exigir?
Se você se pega querendo algo mês após mês, ano após ano e mesmo assim nada acontece, você nem chegou perto de conseguir, então talvez o que você realmente quer é uma fantasia. Você está idealizando algo, imaginando, fantasiando algo que é apenas aquilo, uma falsa promessa. Talvez o que você quer, o objetivo que quer realizar, não é o que você quer. Provavelmente você só gosta de imaginar. Você gosta de querer.
Pegue qualquer pessoa que você conhece e faça essa pergunta: “Como você escolhe sofrer?”. Provavelmente a pessoa vai te olhar como se você fosse um ET. Provavelmente vão responder com:
“Eu não quero sofrer.” Ou “Você tá doido? Tá me ameaçando?”
Se a pessoa respondesse ou soubesse responder, isso com certeza iria dizer mais dela para você do que se ela dissesse quais são seus sonhos e objetivos. Simplesmente porque é necessário fazer essa escolha.
Ninguém, absolutamente NINGUÉM, vai passar pela vida sem sofrimentos.
Se você achou que sua vida seria um mar de rosas, onde você habitaria numa ilha feita de chocolate cheia de unicórnios cagando arco-íris, se enganou amigão. E é essa, como já citei, a questão mais importante que você vai se fazer. O prazer, a felicidade, a realização é sempre uma questão fácil. A maioria de nós vai dar respostas semelhantes. Mas e o sofrimento? Esse sim faz uma questão interessante. Quanto sofrimento você está disposto e/ou consegue suportar?
A resposta dessa pergunta é o que faz eu ser eu, você ser você, Fulano ser Fulano, Cicrano ser Cicrano, etc. Essa resposta nos define. Essa resposta nos separa. E no fim, essa resposta nos faz iguais.
Todo mundo quer isso. Todo mundo gostaria disso. Mas ai eu te pergunto “O que você quer da vida?”. Muita gente responde essa questão com um...
“Eu quero ser feliz, ter uma família e um emprego que eu gosto e pague muito bem.”
Ou um...
“Quero ser rico(a)!”
Quer saber o que significam essas respostas? NADA. Isso mesmo que você leu, NADA. Não faz nenhum sentido.
Que tal uma pergunta mais interessante? Aliás, duas. Duas perguntas que você provavelmente nunca se fez antes. Preparado para dar uma pausa de três minutos na leitura desse artigo, se fazer as duas perguntas e pensar um pouco? Lá vai então.
Que tipo de sofrimento você quer na sua vida? Pelo que você sofreria e lutaria para conseguir?
Porque pelo que ando vendo por ai, parece que isso é realmente mais determinante para como nossa vida acaba sendo do que qualquer outra coisa.
Todo mundo quer ter um emprego foda ou empreender e atingir a independência financeira. Mas ninguém quer trabalhar 50, 60 horas por semana, pegar trânsito lento, seja de carro ou de transporte público, mexer com papeladas intermináveis, navegar por hierarquias corporativas que muitas vezes são cruéis e injustas, não quer ser mandado nem ouvir cagada de chefes. Não. As pessoas querem ficar ricas sem correr riscos, sem o sacrifício. Não querem se privar agora para poder acumular a riqueza para amanhã.
Não é preciso ser nenhum sábio para perceber que a tal felicidade que tanta gente quer, mas não sabe o que realmente é, só vem de uma maneira: esforço, luta, sofrimento. Coisas positivas são um efeito colateral de experiências negativas. E uma verdade é que não adianta o quanto você tente evitar coisas negativas, elas vão vir de uma maneira ou de outra.
O nosso comportamento, como seres humanos, em essência, é quase sempre o mesmo. Nossas necessidades, não importa de qual nacionalidade ou cultura a pessoa faça parte, são mais ou menos as mesmas. Todos nós conseguimos lidar muito bem com experiências positivas. Mas com as experiências negativas, bom... com elas são pouquíssimas pessoas que se dão bem, eu diria que quase ninguém se dá bem com experiências negativas. Portanto, o que nós conseguimos na vida não é resultado das sensações boas que desejamos. São resultado das sensações ruins que estamos dispostos à suportar para nos vermos recompensados com boas sensações.
Todo mundo quer ter sexo. Sexo com mulheres lindas e carinhosas ou com homens lindos, ricos e fiéis. Todo mundo quer um relacionamento com uma pessoa que atenda todos os seus requisitos, não importa o quanto fora da realidade essas exigências estejam. Mas não, não é todo mundo que quer se cuidar, se tornar interessante e atraente para os outros. Não é todo mundo que quer se desenvolver para poder ser mais atraente que as pessoas ao redor. As pessoas querem relacionamentos maravilhosos, sem problemas, sem preocupações. Mas não querem enfrentar conversas constrangedoras, não querem ser sinceros, não querem ter empatia pelo parceiro, não querem dividir os deveres de um relacionamento, não querem enfrentar dramas emocionais, não querem dividir os gastos, etc.
As pessoas querem ter um corpo escultural. Tanto homens como mulheres. Mas você não vai ter um corpo escultural se não estiver disposto a apreciar a dor e o cansaço físico que faz parte de quem vive dentro de uma academia ou treina fora de uma. Não vai ter o corpo legal se você não se submeter à um controle rigoroso da sua dieta. Um controle que muda toda a sua vida. Lembra do ditado “Você é o que você come!”? E se caso a pessoa tomar algum esteroide para alcançar o resultado rápido, ou seja, a parte positiva, vai pagar com a parte negativa que é perder a saúde.
As pessoas querem empreender, ficar livre de um chefe. Querem ganhar bastante dinheiro como empresários. Mas essas mesmas pessoas não querem se arriscar. Ninguém se torna um empreendedor de sucesso sem correr riscos, sem incertezas, sem cometer erros, trabalhar muito mais do que quando era funcionário, trabalhar em algo que você não tem certeza se vai ou não pra frente, trabalhar por meses a fio sem ver resultados. Eu sou um belo exemplo. Eu me formei em um bom curso universitário numa universidade federal, trabalhava em uma boa empresa na área em que me formei e até o salário era razoável. Mas eu não estava feliz. E arrisquei saindo do emprego e abrindo minha empresa em uma área que já tinha certo interesse. Os primeiros meses foram os piores da minha vida. A incerteza era constante. Eu poderia perder todas as minhas economias. Poderia me ferrar lindamente. Será que eu conseguiria retomar minha carreira anterior se eu falhasse?
O fato é que o que determina o seu sucesso, o meu e o de todo mundo, não é “O que você quer?” ou “O que você gostaria de conseguir?”. A pergunta chave é: “O quanto você está disposto à sofrer?” A sua qualidade de vida, por incrível que pareça (e isso vai atrair muito chorão para os comentários), é que não depende da qualidade das suas experiências positivas somente. Depende quase que exclusivamente da qualidade das suas experiências negativas. E quando você se torna bom em lidar com experiências negativas, você se torna um craque em lidar com a vida.
Não entendeu ainda? Vou pegar dois exemplos. Um é filhinho de papai de 18 anos que passou em um vestibular bunda de Uniesquina e ganhou um carro zero do pai. O outro é um servente de pedreiro da periferia que conseguiu comprar um golzinho quadrado 84 se arrebentando por 6 meses em várias obras, batendo massa debaixo de sol forte. O filhinho de papai ganhou o carro novo, mas ele não fez absolutamente merda nenhuma pra isso. Ou você acha que passar em vestibular de universidade privada é algo tão difícil? Ele vai ficar feliz por um tempo com as possibilidades e portas sociais que esse carro 0km vão abrir pra ele, mas logo vai se tornar algo monótono, sem importância, só mais um objeto que ele usa. Já o servente de pedreiro conseguiu seu carro velho comendo o pão que o diabo amassou. Pode ter absoluta certeza que esse cara vai valorizar muito mais esse carrinho velho, do que o filhinho de papai vai valorizar o carro zero.
“Ahh mas se meu pai me desse uma Ferrari, tipo o Eike e o Thor, eu não ligaria se veio fácil ou não.”
Provavelmente não, mas acorde paspalho. Isso não vai acontecer. Seu pai já te deu uma Ferrari ou está em vias de dar? Ele tem uma só pra ele? NÃO. Não fique viajando na maionese.
Tem muita gente que ganha dinheiro com palestras de motivação, livros, sites, etc, dizendo “Você só consegue algo se você realmente quiser aquilo!”. Mas nós geralmente queremos de verdade várias coisas. Então a lógica nos diz que essas pessoas falam apenas uma MEIA verdade.
Você tem que querer sim o objetivo. Desejar aquilo ardentemente. Mas o que eles esquecem de dizer é que se você quer os benefícios de algo na vida, você também vai ter que arcar com os custos, a experiência negativa que elas proporcionam. Por exemplo, você quer uma Ferrari? Ótimo. Mas você já viu quanto de manutenção, seguro, IPVA e gasolina vai gastar com uma Ferrari? Eu quero morar em um país desenvolvido, mas quando eu viver nesse país, vou ter que pagar impostos altos também, vou ter que dirigir igual uma velhinha para não infringir leis de trânsito rigorosas, etc. E ai? Vale a pena? Vai de cada um. No meu caso, vale.
Se você quer ter um corpo de surfista, você vai ter que querer acordar cedo em um fim de semana pra ir correr, vai ter que querer ficar dolorido de fazer barras ou flexões. Vai ter que querer evitar aquela churrascada ou pizzada com cerveja. Ou você quer ter corpo de surfista só pra usufruir da atração que gera na mulherada? Você vai ter que assumir os custos que ter um corpo de surfista exigem. Você quer ter uma mansão? Ótimo. Mas pra isso você vai ter que querer ficar trabalhando até tarde. Vai ter que querer arriscar o seu negócio fazendo uma mudança que não é muito popular entre seus funcionários/sócios. Vai ter que querer lidar com gente incompetente que acha que sabe tudo ou com gente que sabe tudo mas não é humilde. Preparado pra isso? Viver numa mansão realmente é bem legal, mas você está disposto a enfrentar os custos que viver nesta mansão vão te exigir?
Se você se pega querendo algo mês após mês, ano após ano e mesmo assim nada acontece, você nem chegou perto de conseguir, então talvez o que você realmente quer é uma fantasia. Você está idealizando algo, imaginando, fantasiando algo que é apenas aquilo, uma falsa promessa. Talvez o que você quer, o objetivo que quer realizar, não é o que você quer. Provavelmente você só gosta de imaginar. Você gosta de querer.
Pegue qualquer pessoa que você conhece e faça essa pergunta: “Como você escolhe sofrer?”. Provavelmente a pessoa vai te olhar como se você fosse um ET. Provavelmente vão responder com:
“Eu não quero sofrer.” Ou “Você tá doido? Tá me ameaçando?”
Se a pessoa respondesse ou soubesse responder, isso com certeza iria dizer mais dela para você do que se ela dissesse quais são seus sonhos e objetivos. Simplesmente porque é necessário fazer essa escolha.
Ninguém, absolutamente NINGUÉM, vai passar pela vida sem sofrimentos.
Se você achou que sua vida seria um mar de rosas, onde você habitaria numa ilha feita de chocolate cheia de unicórnios cagando arco-íris, se enganou amigão. E é essa, como já citei, a questão mais importante que você vai se fazer. O prazer, a felicidade, a realização é sempre uma questão fácil. A maioria de nós vai dar respostas semelhantes. Mas e o sofrimento? Esse sim faz uma questão interessante. Quanto sofrimento você está disposto e/ou consegue suportar?
A resposta dessa pergunta é o que faz eu ser eu, você ser você, Fulano ser Fulano, Cicrano ser Cicrano, etc. Essa resposta nos define. Essa resposta nos separa. E no fim, essa resposta nos faz iguais.
Cara ótimo texto.
ResponderExcluirServiu como uma ótima sacudida.
Uma pergunta, empreende em que área? Está sofrendo melhor sendo seu prórpio chefe?
Cara, na verdade esse texto não é meu, mas também não lembro onde eu peguei. Estava em um antigo blog meu, pra sempre me lembrar da importância da dor e do sacrifício.
ResponderExcluirÉ uma boa sacudida mesmo, por isso faço questão de deixar aqui nesse blog também !
Abraços
Quem fala e escreve muito bem sobre isso é o Jordan Peterson em seu "12 regras para a vida".
ResponderExcluirO sofrimento molda o caráter e é inerente ao ser humano.
Todos sofremos e a forma como lidamos com isso é o que determina nosso crescimento e amadurecimento.
Quem não sofre não cresce.
Vou dar uma olhada melhor no livro, achei interessante !
ResponderExcluirAbraços